CAPITULO 10 (PARTE II) FINAL


Embora tenhamos expectativas quanto a muitas coisas, certas vezes nos deparamos com frustrações. Esse sentimento é até sadio, mas se vivido sobremaneiramente pode afetar o resultado das coisas.

O único foco de Henry fora depositado sobre “Dna Cíntia” e olvidando de sua visão 180º entregou-se ao acaso o qual possuía um nome : ÀFRACO.

Sem perceber, Caio caminhava ao redor do hospital e sua mãe ainda mantinha-se lá dentro.

Recebendo as informações de Olivia, Juan diz que existe uma saída.

Após passar todos os detalhes propuseram entrar na sala de chamadas a fim de anunciar o oficial.

Com macetes mestrais “Olivia” conseguiu entrar na sala...

“Henry Burton favor comparecer a recepção”.

Estranhando o chamado e ainda nervoso pelo calor da conversa foi ver o que era.

Ao chegar deparou-se com Caio o qual não demonstrava familiaridade.

Qual não foi a surpresa de Henry ao vê-lo.

Este solicitou que o oficial o acompanhasse até o parque em frente ao hospital.

Minutos antes os mestres da oratória conseguiram convencer que Henry Burton era um assassino em potencial e que sua captura era de essencial contribuição à segurança mútua. Ingenuamente Caio tomou tal argumento como factuais e avidamente se dispôs a ajuda-los.

A essa altura tudo parecia correr conforme o planejado. Exceto o fato de haver muita “plateia”.

Embora o bate-papo tenha sido num local afastado da massa a curiosidade e/ou por cumplicidade do acaso...

Não compreendo sua atitude. O que se passa?

Logo, logo entenderá. Preciso de alguns instantes...

Precisa? E para que fim?

Talvez a pergunta não fosse que, mas quem.

Enquanto a mãe de Caio resolvia a papelada da regulamentação do mesmo, Olivia resolveu “averiguar” se o plano corria bem. Foi quando viu a mãe de Caio saindo do hospital.

Muito bem Caio. Nota-se que seu ativismo é plausível.

O que significa isso?

Procurando por Caio, sua mãe não percebeu que era seguida. “Olivia” deu-lhe um golpe que a desacordou. Em seguida arrastou o corpo para longe e ligou para Juan.

Como vocês já sabem um dos elementos da história foi a “plateia”. Barbara acompanhou todo o executar de Dna Cintia e decidiu ver o que viria a seguir.

As horas brincaram de esconde e antes do luar dar sua graça, uma van estacionava próximo. O condutor: Jarbas.

Sem esperar, Henry também fora imobilizado e seguidamente amarrado.

Olivia se aproximou do grupo e logo todos entraram no veículo. Partiram dali. Organizando suas ideias e controlando sua emoção Barbara decidiu procurar Susan.

Outro mistério. Susan fugiu do hospital. No quarto onde estava fora encontrado um folheto. Henry o havia deixado lá. Barbara leu e subitamente saiu.

O destino, imagino que saibam: Sagú.

Todos estavam no familiar “porão” com um novo integrante: Caio.

Após silenciosamente observar tudo, Barbara ligou para a policia.

Exatamente. Suas suposições tinham fundamento. Eu sempre soube dos mínimos detalhes acerca daquela noite.

Dna Cintia? Sua altivez está um tanto alterada...

Dna Cintia? Dna? Tio Botão... Não seja tolo...

Tio? Mas...

Ah. Estava cansada das farsas e magoada ao extremo que preferi ceder a única oportunidade de farsa crônica e me adaptar a uma nova personalidade. Sim, sou eu. Olivia Burton. E hoje faço parte de uma organização...

Mais tarde “esclarecidos “ todos os fatos a policia entrou no local e após gravarem toda a conversa a prisão geral era necessária.

Epílogo

Semanas depois alguns fatos ainda não haviam sido esclarecidos. Qual o real motivo da morte de Antone? Onde estava Susan?

Tais respostas vieram dias depois com uma carta e por fim aquela que seria a derradeira morte pela tal entidade.

“Nada sou. Nada tenho. Fui cúmplice da morte e hoje colho os meus frutos. A loucura se apossou de mim tão absurdamente que só de pensar em perder a única forma de ligação humana a “ÀFRACO” por uma irritante curiosidade do jovem Antone me pus a levar por instintos fúnebres e doentios os quais sem dúvidas são responsáveis pela minha atitude com ele. Hoje percebo que a minha vida já não vale um tostão e como uma autêntica traidora escolho o portal à morte eterna”. Susan


Como diziam os sábios:

“ Damos cordas para que nos enforquem”.

Johnn Sedds.

Comentários

  1. Caro Jonh,

    parabéns pelo texto, você consegue dar a cada palavra uma alma. Continue escrevendo, você é muito bom !

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