Um conto...mais um conto...aumentando um ponto.

Estava ele ali...como qualquer um fica nesses lugares afinal,nada diz que ficar ali é errado..embora não tenham dito que era certo...

O sol lhe sorriu brilhando....e em resposta chorou....chorou a ida aquele lugar...chorou a vida naquele lugar....chorou...

Tudo parecia normal.

Enquanto Dna.Candida, aprontava a cesta de maçãs proibidas, o Sr. Died, terminava a cabana com esmero construída....

O som beija o ouvido dele que por sua vez não se contém e ruma à mãe - Dna Candida.

A despedida é dolorosa e o acalanto do pai nem de longe significativo.Contudo não se pode dizer que o adeus nesse caso seja ruim...ele o via como redenção.

A penosa caminhada foi repleta de vácuo...quem dera pudesse sonhar.Sonharia com o fim vertendo-se no começo.

O olhar recaiu sobre a colossal obra de madeira com leveza nos detalhes suavemente paternos...

Fizera planos...construíra castelos de areia...firmou-se na ilusão...

Desta vez o sol encobriu seu brilho...como que se soubesse o que viria a ser história a partir daquele dia.

A cabana não se mexeu...contudo suas portas e janelas ainda tinham suas funções...preferiram a inércia.

Ele,respira.

Respira a dor.O que ainda resta sentir....:a dor!.

A atitude mais ignóbil badala em sua mente,ao passo que Dna Candida desprovida de amor pois, não o recebeu sente-se designada a visitá-lo.

Sua visita não seria real...não em vida...isto é...ele acatou a idéia...não vive mais...

Estranho isso...não vive mais...é um nada....mas parando para refletir ele sempre foi um nada...não faria sentido dar cabo a nomeada dádiva que é o viver...

Pois bem...ele acordou...a dose não foi o suficiente....talvez a aumente da próxima vez.

O abraço sem calor de sua mãe lhe instigou a desafiar-se...e a lutar...afinal...não há mais nada a perder...o nada já se faz presente....

Johnn Sedds