CAPITULO 5
Imagens isoladas, vozes e sensações ruins vieram sobre Caio que sua única atitude fora a perca da consciência. Desmaiou. De maneira tão brutal que sua cabeça acertou na viga do muro.
Barbara correu para ajudar o amigo e pediu que Suzan chamasse a ambulância.
Alguns instantes mais tarde os vizinhos se aproximaram da casa. Muito curiosos tentavam a todo custo obter informações.
Os médicos chegaram acompanhados de policiais. O Oficial Henry Burton foi o primeiro a ver a cena naquela garagem.
Uma jovem encostada na parede com as mãos fechadas e abraçando as pernas. Seu olhar demonstrava sobretudo o medo. No outro lado próximo a um carro esportivo jazia um corpo no qual era impossível identificar a idade pela fisionomia ,tamanho era o estrago na vitima. Seu sangue se espalhou por todo o aposento. E por fim o oficial observou dois jovens próximos ao portão principal. A jovem tremia demasiadamente, porém, ”ninava” o rapaz que inconscientemente estava em seus braços. A atmosfera era terrível e a morte exalava seu perfume.
Os médicos e paramédicos entraram em ação atendendo Caio e a garotas, enquanto outro grupo cuidava de Antone.
Duas horas mais tarde, Caio estava sob observação no hospital. Barbara e Suzan esperavam no corredor do mesmo.
Henry se aproximou da família e disse que compreendia a situação, mas que era inevitável recolher o depoimento das presentes.
O Dr.Vitor chegara há pouco e abraçou a filha. Dna Cintia veio depois.
O médico responsável por Antone, disse que o jovem não tinha forças suficientes. Seu metabolismo fora seriamente comprometido. As tentativas não adiantaram.
O choro foi instantâneo. Suzan abraçou a amiga que não conseguia demonstrar sentimentos. Barbara estava arrasada.
O pai de Barbara conversou com o oficial e solicitou que o depoimento fosse dado no outro dia, mas... Para a surpresa de todos Barbara disse que se era para acabar cm aquilo que o fizessem sem demora.
Suzan se admirou e com certo receio acompanhou a amiga.
Henry Burton, primeiro falou com Barbara. A qual fora muito sincera e pontual no relato.
Tal clareza despertou a curiosidade para um fato que só poderia ser explicado com o depoimento seguinte.
Na casa de Barbara os peritos recolhiam maior número de informações.Fotos,impressões digitais,vídeos...
Suzan estava meio impaciente. Alegou ter dor de cabeça, mas o interrogatório continuou.
De acordo cm as informações da senhorita Barbara, minutos antes dela encontrar o jovem na garagem, estava procurando por você. Onde estava?
Estava falando com minha mãe no celular. E como o sinal é fraco na casa de Bab fui para o andar acima da garagem.
E aumentar o volume da TV facilitaria no sinal?
Minha mãe, estava com dúvidas se eu estava realmente falando a verdade sobre estar na casa da Bab então aumentei a TV para que ela acreditasse.
E isso explica tudo não?Engraçado sua mãe ter desconfiança contigo. Logo ela que é tida como tão confiável a ponto de ficar sob o poder das chaves dos outros não acha?
Eles são amigos há muitos anos. Compartilham segredos... Ah! Sei lá!Estou ficando com medo.
Compartilham?Compartilham mentiras?O medo de ser descoberto é muito conveniente Srta Suzan. Espero que tudo corra bem. Para todos.
Henry Burton, pesquisou sobre o tal “incidente” na agencia (ÀFRACO) administrada por Vítor Guembér.E o resultado foi intrigante.
O incidente ocorreu sim..Mas,há três anos.
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